
Ricardo(Paraiba) citou que diferente do médico, o terapeuta vê o paciente como um todo, quando o paciente vai ao medico ele fala da doença e não do paciente. O terapeuta vai observar os sinais e sintomas como base para tratar o paciente. O acupunturista faz o diagnóstico energético que não tem a ver com a medicina alopática.
Ricardo Gomes falou ainda que quando o ministro vier (Dr Gilberto Carvalho, esperado pelos congressistas, mas não compareceu) devemos mostrar a ele no que as terapias podem contribuir para com o baixo custo para o Governo Federal.
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Margarida Barros (Recife) fala da necessidade urgente de legalização com fins a obter o apoio e respeito da sociedade e evitar que outras classes entrem na área de atuação do terapeuta
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Palmira (Paraiba) falou sobre a legalidade das atividades dos terapeutas informou que “até hoje pensava já era legalizado.”
Adeilde falou que a legalidade de uma categoria profissional não se faz num estalar de dedos, e que a maior dificuldade está na desunião da classe. Informa que a CBO, há pouco tempo, só havia quiropraxia, e pelo trabalho realizado pela FENATE, influenciou a que se incluissem outras terapias, o que já foi um grande avanço..
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OUTRAS PARTICIPAÇÕES
ALMIR COMITRE (São Paulo) questionou qual seria a quantidade de assinaturas necessárias para que se torne lei. Em cinco Estados é 1% do total de votantes nacional, questionou se os terapeutas tem condições de fazer essa coleta de assinaturas, sugeriu criar uma página no site da FENATE para recolher assinaturas, informou que na Medicina Tradicional Chinesa os médicos também prescrevem tratamentos alternativos. Apresentou uma carta do Consulado da China onde fala da milenar tradição da sua medicina e sua aplicação hoje que se combina com a ocidental. Para se pratica-la não é necessário formação em medicina tradicional alopática e que a medicina chinesa deve ser usada para todos os povos.
A Medicina Tradicional Chinesa é parte da história universal e se tirar isso dos terapeutas é dar um tiro no pé. Deve-se reunir forças para criar leis, recolher assinaturas de amigos, pacientes, familiares.
SEVE CUNHA falou sobre o têrmo "diagnóstico", que considera genérico. Na sua atividade usa o termo “anamnese” e ao invés vez de “paciente” usa o termo “cliente”.
Adeilde sugeriu que se anotassem esses termos para depois avaliá-los posteriormente, no IV Congresso Nacional de Terapeutas. Alguns terapeutas usam os termos agente, paciente, interagente, cliente, etc.
BRANDÃO falou de sua atividade como nutrólogo e suas pesquisas com produtos como o óleo de rã, assim como plantas. Vê os resultados extraordinários o que o estimulou a fazer um trabalho nessa área, porém reconhece a dificuldade quanto a obtenção das informações e que em alguns casos as pessoas pensam ser ilegais. Percebe a dificuldade sobre quem pode e quem não pode fazer diagnostico.
CARMÉLIA MARTINS (Rio Grande do Norte) citou que precisa de mais união e respeito entre os próprios terapeutas para fazer prevalecer seus direitos e também a necessidade de reflexão sobre sua identidade, seus termos próprios, ciente de que eles podem não ser exclusivos.
WILSON NEMES (Paraná) citou que os termos técnicos de nomenclatura usados pelos terapeutas que estão sendo discutidos no encontro, são do ponto de vista deste país. Exemplificou que a medicina é aquela que cura. E sugeriu usar o termo TERAPEUTA, ao invés de DOUTOR, para não criar problema. Citou um caso ocorrido em Natal-RN, de uma terapeuta homeopata que se identificava como médica homeopata por ter-se formado em Medicina Natural no Paraguai. Lá o termo "Médico" é reconhecido, porém no Brasil, NÃO É. A questão foi parar na justiça, com ganho de causa conforme legislação existente.
IRMÃ SOCORRO (Paraiba) falou que, em sua opinião, todo terapeuta deve ser um místico contemplativo e isto independente de religião, que faz das suas consultas uma celebração. “- Não se enganem, ou fazemos a obra com Jesus ou não fazemos nada”. Fazer para ganhar dinheiro não é o único objetivo do terapeuta. Ou você é um missionário ou um charlatão.”
JÚLIA SILVEIRA (Rio Grande do Sul) diz "quando a pessoa fala que é terapeuta holístico isso a confunde, como identificar então? Como Reikiano, etc. Lei para terapeuta holístico, terapeuta naturista? Há uma lei recolhendo assinaturas para legalizar o naturopata. O que nós somos?"
Adeilde informou que na classificação do Ministério do Trabalho existe o terapeuta holístico, massoterapeuta, etc. A FENATE defende o termo TERAPEUTA, unindo todas as terapias em um único grupo, com as suas especialidades.
Doutor José Augusto falou que quando esteve no Congresso de Massoterapeutas tomou conhecimento de uma pesquisa no contexto da Medicina Tradicional Chinesa o que poderia ter de retorno para o Estado. Citou o exemplo de como ocorre o atendimento no Brasil no serviço médico dos Estados e seu custo, que há o uso do qi gong na Venezuela, porém não foi aceito no Brasil. Que os terapeutas não devem ficar batendo de frente com os médicos, isso já ocorre entre eles mesmos. Os terapeutas devem centrar suas energias em outras coisas, devem ter os médicos como amigos e companheiros, sabendo que há momentos em que a alopatia é necessária, Então se deve somar as forças.
Ana Maria do Carmo falou da necessidade da legalização e dos congressistas buscarem a aprovação do povo, fazer o seu trabalho com amor e dignidade e fazer o povo tomar a decisão.
Helen Carvalho falou que apresentou em ItaúnaMG em 2008 um projeto de lei para aprovação das terapias naturais no município, que existe um passo a passo para o projeto e assim como atuou no seu município pode ser feito por todos, será uma força a mais que pode auxiliar na mobilização nacional junto aos congressistas. Seguir uma metodologia especifica facilita e ela se dispõe a auxiliar nisso.
Foi falado também que a Associação Brasileira dos Municípios realiza reuniões periódicas em Maringá-MG e pode-se buscar o seu apoio a causa dos terapeutas.